Guerra ao Pudor – A Maior Coleção de Playboy do Mundo

Fotos: LEANDRO FURINI | Texto: JOE BORGES | Produção: DANIEL KUBALACK

Desde o princípio dos tempos, duas coisas vêm fascinando seres humanos de maneira absolutamente avassaladora: celebridades e nudez. Com esta equação infalível, e com a popularização cada vez maior de meios de impressão e de fotografia, revistas contendo registros fotográficos de corpos nus começaram a se proliferar por todo o planeta, porém, nenhuma atingiu tanta popularidade e respeito quanto a Playboy. Criada em 1953 pelo ricaço e notório fanfarrão americano Hugh Hefner, a revista sempre teve a proposta de trazer mulheres estonteantes desprovidas de vestimentas e, sobretudo, que estivessem deitadas de bruços abaixo dos holofotes da fama, tudo isso aliado a matérias jornalísticas e entrevistas relacionadas diretamente com o universo masculino. No Brasil, evidentemente, não foi diferente. Trazida para as terras tupiniquins pela Editora Abril em 1975, com o nome de Homem – e apenas três anos mais tarde se tornando efetivamente Playboy -, a publicação se tornou sucesso de vendas e atingiu status de fetiche tanto entre consumidores quanto entre as garotas que almejavam cravar seu corpo na história através das capas da revista. O ato de colecionar tais publicações se tornou um hábito recorrente entre muitas pessoas, mas nenhuma foi tão longe quanto o cearense Raimundo Stenio Silva “Guerra” Sampaio, o popular Guerrinha, proprietário do maior acervo de Playboys, nacionais e internacionais, do mundo.

Zaso Corp., ao saber da existência de Guerrinha, e de sua banca de revistas, onde comercializa seu parrudo acervo, ficou fascinado com a informação, contactando-o imediatamente e se dirigindo com entusiasmo para o local, pertencente aos domínios do bairro do Campo Belo, na Zona Sul de São Paulo. A banca fica localizada dentro de uma das unidades da popular rede de materiais de construção Nicom, mais precisamente na parte externa da mesma. Assim que os zasalhas chegaram ao local, se depararam com Guerrinha sentado e comendo um suculento pote de vinagrete, como se não houvesse amanhã, afinal, os heróis também precisam se alimentar. Stenio pediu encarecidamente aos jovens que voltassem em cerca de uma hora, para então poderem conversar de maneira mais intimista e sem empecilhos. Obviamente acatando os desejos e sonhos de Stenio, foram dar uma volta de sessenta minutos antes da volta triunfal. Entre beirutes de qualidade duvidosa e firulas diversas, voltaram dentro do tempo estipulado, dessa vez não encontrando Guerrinha, que havia saído para fazer um carreto. Ansiosos pela volta do mesmo, aguardaram como cães em frente à porta, sabendo que o dono chegaria a qualquer momento.

Como forma de passar o tempo enquanto Guerrinha estava ausente, os jovens zasalhas resolveram entrevistar um simpático funcionário da rede Nicom, que observava-os em sua empreitada. O vendedor se apresentou como Galdino, um senhor de bigodas grisalhas e simpatia cativante. O funcionário afirmou já ter vinte e dois anos de empresa, gostando bastante de trabalhar na rede. Perguntado sobre Guerrinha, afirmou que o mesmo é muito bem quisto tanto pela clientela quanto pelos funcionários da loja, que não vêm problema nenhum em sua presença, muito pelo contrário. Galdino acredita que existe uma troca interessante entre a banca e a rede de materias de construção, afirmando que um acaba atraindo clientes para o outro. O simpático vendedor ainda disse que já comprou alguns exemplares de pequenos gibis na banca de Guerrinha, porém, nada de Playboys ou revistas do gênero. Já podia-se perceber que o maior colecionador de Playboys do mundo era muito querido.

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Galdino, vendedor na Nicom há 22 anos, afirmou com sinceridade que Guerrinha é muito bem quisto entre os funcionários e clientes do local. Acredita que o fato de sua banca ficar dentro dos domínios da Nicom faz com que ambas as partes saiam ganhando. Já comprou gibis na banca de Stenio, porém, nenhuma Playboy ou revista do gênero.

02Ao terminarem a entrevista com o solícito funcionário, os zasalhardos observaram que Guerrinha já havia voltado para seu recanto, pronto para ter uma tenra conversa com a juventude brasileira. Stenio Guerra, o popular Guerrinha, é nascido no estado do Ceará, há mais de cinquenta anos atrás. Morador da cidade de São Bernardo, tendo morado no Rio de Janeiro anteriormente, se define como um trabalhador nato e um pai de família. Possuindo três filhas e casado há mais de trinta anos, deixa claro o quanto é apaixonado pelo que faz e por seu trabalho, que considera tanto um lazer quanto labuta. Desde adolescente, é fascinado pela Playboy, tendo começado sua coleção já em grande estilo, com o primeiro exemplar da revista no Brasil, ao menos com o nome de Playboy, data de Agosto de 1978, estrelando a modelo norte-americana Debra Jo Fondren. Com o passar dos tempos, sua coleção foi crescendo vertiginosamente, chegando ao ponto de praticamente não caber mais em sua casa. Paralelo a isso, o colecionador já vendia livros e pequenas publicações, tendo iniciado em 1989 suas atividades com sua banca de jornal, que ficava do outro lado da rua, em relação a onde se encontra hoje em dia. Na época, sua banca era como qualquer outra, recheada de revistas, gibis e livros tradicionais. Aos poucos, as publicações tradicionais começaram a perder espaço e as Playboys, com o crescimento do acervo, foram tomando de assalto o espaço de sua humilde banca, nada que contrariasse os interesses de Guerrinha. Sete anos depois, em 1996, chegou a um acordo com seu amigo pessoal e empresário dono da Nicom, Hiroshi Shimuta, para mudar seu ponto comercial para dentro dos entornos da rede de materiais de construção. Hiroshi foi bastante elogiado por Guerrinha durante a conversa, o que deixou claro o apreço que o mesmo tem por ele. Segundo Stenio, o empresário é uma pessoa batalhadora e muito correta, tendo vivido situações deveras drásticas em sua vida, como, por exemplo, ser sobrevivente de uma das maiores tragédias da história da cidade de São Paulo, o incêndio no Edifício Joelma.

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10Guerrinha é aquilo que os publicitários e pessoas que curtem anglicismos chamam de workaholic. Trabalhando das oito às oito, de domingo a domingo, o vendedor da uma atenção desmedida para sua coleção, o que já até mesmo trouxe-lhe problemas no casamento. Quando conheceu sua esposa, ainda antes de sua banca, lhe disse que colecionava revistas, sem dizer exatamente quais. O tempo foi passando e a intimidade se tornando cada vez mais presente no dia-a-dia, até que, então, sua companheira resolveu perguntar que revistas ele tanto colecionava. Quando soube que eram Playboys, não gostou nem um pouco, começando a sentir intenso ciúmes da situação. Em determinado ponto, resolveu dar um ultimato para Guerrinha, dizendo-lhe que ele tinha que escolher entre ela ou suas revistas. Desolado e confuso, o nosso herói acabou optando pelas revistas, pelo valor simbólico que elas têm em sua vida desde os primórdios de sua existência. Emputecida, sua esposa pegou suas coisas e foi embora, deixando-o numa hecatombe de desgraça. Praticamente um mês havia se passado até que Stenio criasse forças para falar com sua ex-esposa, explicando-lhe sua situação de desolação e implorando para que ela voltasse para seus braços. Guerrinha usou o argumento de que se sua mãe pediu-lhe para parar com a coleção e ele não acatou, imagina se cederia a qualquer outra pessoa. Sua esposa, após ouvir tais palavras, pegou o telefone e ligou para a mãe dele, que falou muito bem do filho, dizendo-lhe que ele era uma pessoa boa, sem vícios e que sua coleção era a única coisa que ela deveria relevar para ficar com ele. Tais palavras derreteram o coração da moça, que acabou cedendo e voltando para Guerrinha. O apelo da mãe de Guerrinha tem toda uma razão em dar ênfase para a falta de vícios de Guerrinha, já que sua família tem um histórico de alcoolismo enorme. Desde então, a relação entre Stênio e sua esposa não sofreu absolutamente nenhum abalo por conta de sua vasta coleção. Ficou provado, de uma vez por todas, que ninguém pode mexer com as revistas Playboy de Guerrinha.

1516Guerrinha possui todos os exemplares já lançados no Brasil, cada um devidamente ensacado e impecável dentro do plástico. Muitos com diversas cópias, inclusive. Suas cerca de oito mil revistas ficam divididas entre o espaço físico da banca e um depósito dentro da própria Nicom, que fica sempre de luz acesa, pois, segundo Guerrinha, as mulheres odeiam ficar no escuro. Além das Playboys, o nosso herói também comercializa outras revistas do gênero, inclusive G Magazine, Sexy, Private, pornô e, em contrapartida, as mais tradicionais publicações que se encontram em qualquer banca, como revistas de crochê e almanaques. Perguntado sobre a sua opinião em relação a outras revistas, afirmou que gosta bastante da já mencionada Sexy, apesar de achar que não existe comparação com a Playboy. Em se tratando do assunto, afirmou até mesmo que Otavio Mesquita, notável criador da revista Sexy, já chegou a ir até sua banca pelo menos três vezes, fazendo até mesmo reportagem sobre o assunto. Em época que morou no Rio de Janeiro, onde vendia pequenos livros em frente ao Estádio São Januário, casa do debilitado Vasco da Gama, chegou a obter a primeira Playboy lançada nos Estados Unidos, fato que causa-lhe muito orgulho. Mudando um pouco, mas nem tanto, de assunto, quando perguntado sobre sua relação com a pornografia, Guerrinha afirmou, para a surpresa da entidade Zaso, que o tema não lhe apetece, dizendo que não vê sentido em assistir outras pessoas “fazerem” aquilo que ele já faz. Uma opinião curiosa.

O preço das revistas de seu acervo variam muito de acordo com o quão antigas e raras são. Os exemplares mais recentes podem ser achadas por preços muito próximos do proposto por outras bancas, porém, revistas mais antigas chegam a custar mais de dez mil reais, como, por exemplo, a lendária Playboy da Xuxa. Mesmo com o surto de ciúme de Pelé em comprar todas as publicações da moça existentes no país, Guerrinha ainda possui nove exemplares da mesma, que somam juntos quase cem mil reais. Há alguns anos atrás, um empresário pagou, em cheque, doze mil reais por um exemplar da Playboy de Maria da Graça Meneghel. Guerrinha, para o desgosto do rei do futebol brasileiro, afirma já ter vendido dez exemplares da edição, uma inclusive para a própria Xuxa. Apesar da lenda que representa esta edição, segundo o proprietário, a revista mais rara de se encontrar é a Playboy da Sônia Braga, de 1984, que nosso herói tem em mãos apenas um exemplar. Seu valor, apesar da raridade, ainda é menor que a publicação com a capa de Xuxa, que, pelo valor agregado histórico, acabou se tornando a mais cara de seu acervo. As raridades transcendem as Playboys e chegam até mesmo até as G Magazines, com exemplares raríssimos. Dentre eles, podemos citar as capas de Dinei, Túlio Maravilha e Vampeta, com valores estimados de quatrocentos reais cada. Segundo Guerrinha, as vendas das Playboys de seu acervo vão bem, existe um público deveras interessado em suas raridades. O colecionador chegou até mesmo a vender um exemplar da capa estrelada por Vera Fischer para a Suécia.

Segundo Stenio, as pessoas se impressionam com o preço dos exemplares mais antigos, claramente não dando o devido valor histórico para as publicações. Enquanto os zasos entrevistavam Guerrinha, um cliente encostou seu carro de luxo nos arredores da banca, vindo em direção ao proprietário e perguntando quanto custava uma determinada edição do ano de 1976. Guerrinha lhe respondeu que aquela revista custava cinco mil reais, o que fez com que o cliente debochasse da situação, dizendo que por aquele preço levava a moça da capa da revista para a cama. No gancho da declaração marrenta do indivíduo, Guerrinha afirmou preferir a revista que a senhorita, afirmando, em tom de piada, que a revista não reclama e não aparece grávida quando se menos espera. Um polemista. Em certa ocasião, um abastado empresário propôs comprar toda a coleção de Guerrinha de uma só vez, pedindo para que o mesmo estipulasse seu valor, não importando qual fosse. Ofendido, Guerrinha disse que jamais venderia seu acervo inteiro, sentindo-se desrespeitado pelo empresário, que, segundo ele, sequer levou em consideração o fato da coleção toda representar o estilo de vida que ele vive e tanto lhe traz sentido para seus dias. Guerrinha, o incorruptível.

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O incorruptível.

Stenio Guerra costuma comprar seus exemplares de Playboy diretamente de um fornecedor no centro de São Paulo, afirmando que não possui nenhuma edição comprada de outro colecionador. Guerrinha já chegou a ir até o Rio Grande do Sul, mais precisamente para Passo Fundo, em busca de uma edição, foi o mais longe que já se locomoveu para conseguir uma revista. O corintiano colecionador deixou claro que é grande entusiasta sobretudo das Playboys mais antigas, dando mais valor para a fotografia analógica, afirmando que as fotos digitais atuais e entuchadas de Photoshop não têm o mesmo carisma que as as fotografias de filme. Zaso Corp. aprova esta opinião. Seu fotógrafo favorito é Paulo Rocha, tradicional nome da fotografia dos anos 80 e 90. Quando perguntado sobre suas capas de Playboy preferidas, dividiu seu gosto pessoal entre épocas antigas e atuais. Dentre as antigas, tem como favorita a playmate Silvia Bandeira. Em se tratando das atuais, afirma que é grande entusiasta de Joana Prado, a popular Feiticeira. Empolgado com a pergunta, não deixou de citar também Kelly Key, Carla Perez e, acredite se quiser, Hortência, que apesar do fracasso de vendas, é uma de suas prediletas. Questionado sobre Playboys que não lhe apetecem, foi diplomático, afirmando que não há nenhuma que não lhe agrade. Quando o assunto chegou a qual capa gostaria de ver, disse, sem titubear, que gostaria muito de ver a Sandy Jr. estampar a revista. Bela pedida.

Guerrinha é um grande saudosista. Em tom de experiência, afirmou que a Playboy vive uma época não tão boa quanto a de tempos vindouros, sobretudo em comparação com os anos oitenta e noventa. Segundo ele, antigamente havia um fetiche maior em saber quem seria a próxima capa, afirmando que o BBB contribuiu para diluir a expectativa, já que muitas mulheres participantes do reality show já aparecem peladas antes mesmo de saírem nas capas de Playboy. Opinião forte de um especialista no assunto. Ainda em clima de saudosismo, é grande fã de Juca Kfouri, relembrando com saudades da época em que o jornalista fora editor da revista. Com a recente saída do Grupo Abril da frente da Playboy, Guerrinha afirmou que fica evidente uma má gestão dos mesmos à frente da publicação, esperando que tempos melhores estejam por vir. Apesar das opiniões voltadas para o passado, não deixou de dizer que acredita que existem boas reportagens sendo feitas nos dias atuais.

Também fanático por livros, nosso herói afirma já ter lido 1015 dos mesmos, sendo grande fã de Carlos Drummond de Andrade. O autor é tão presente em sua vida que pode ser encontrado entre um peitinho e outro em meio a seu acervo. Evidentemente, o que rendeu-lhe visibilidade nacional foi o fanatismo pelas revistas Playboys, e não os livros. Segundo Guerrinha, a própria Playboy fez matéria com ele em alguma edição que não se lembra exatamente, entre 2008 e 2010. Em certa feita, chegou até mesmo a ser convidado para ir até a Mansão da Playboy, não podendo realizar o sonho por conta de um trágico acidente de carro, transformando sua perna em uma verdadeira placa de metal. Porém, o auge de seu reconhecimento foi quando o mago da televisão brasileira, Silvio Santos, convidou-o para participar de seu programa. Há cerca de dois anos atrás, num dia qualquer, recheado de rotina até a tampa, a produção do SBT contactou Guerrinha para saber se ele poderia, e gostaria, de fazer uma aparição no programa do patrão. Obviamente, nosso protagonista não recusou o convite. Tendo reunido cerca de uma centena de revistas para compôr uma banca fictícia que seria feita no palco, Guerrinha e seu acervo se dirigiram até a emissora com a ajuda de um caminhão do SBT. Segundo o mesmo, Silvio Santos foi uma pessoa excelente com ele, tratando-o de maneira extremamente humilde. Em sua empreitada, ao longo de sua empreitada, ficou amigo de muitas outras celebridades dos mais diversos calibres, entre elas Adriane Galisteu e Amaury Júnior.

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Stenio Guerra é nascido no estado do Ceará há pouco mais de cinquenta anos atrás. Proprietário de banca de revistas há vinte e sete anos, é conhecido por ter a maior coleção de revistas Playboy do mundo, com cerca de oito mil exemplares. Seu acervo,m totalmente preservado e no plástico, está todo à venda, com preços variáveis de acordo com o quão antiga e rara é a publicação. A mais cara que já vendeu foi a de Xuxa Meneghel, por doze mil reais. Em certa feita, um rico empresário propôs comprar toda a sua coleção duma vez só, permitindo que Guerrinha desse o seu valor a ele. Ofendido, o colecionador recusou, afirmando que aquele era seu estilo de vida e que vender tudo duma vez era um absurdo. Hugh Hefner, criador da Playboy norte-americana, convidou nosso herói para ir até sua mansão, porém, Guerrinha sofreu um acidente de moto que não possibilitou sua viagem.

A conversa  com Guerrinha estava ótima, porém chegava a hora tão doída da despedida. Como forma de agradecimento, os zasalhas resolveram adquirir alguns exemplares clássicos da revista Playboy, mais precisamente de Mel Lisboa, Tiazinha e Kelly Key. Cada revista custava a bagatela de vinte reais, porém, muito solícito, Guerrinha resolveu fazer as três por cinquenta dilmas. Realmente, grandes aquisições. Por fim, Guerrinha levou os jovens até os seus dois depósitos, dentro dos domínios da Nicom. O primeiro, e mais parrudo, era o que continha a maior parte do acervo, enquanto o segundo era uma espécie de cofre, onde o colecionador guardava as mais valiosas publicações de seu império.

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O depósito principal.

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O cofre.
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As aquisições de Zaso Corp.

Zaso Corp. tem sempre um prazer imenso em trocar algumas palavras com qualquer pessoa que seja fascinada e/ou goste muito do que faz. Com certeza esse cenário se aplica de maneira impecável a Guerrinha, que já passou por situações delicadíssimas por conta de seu fascínio pela revista, como o quase fim de seu casamento e a proposta indecente, por parte de um rico empresário, para a venda de toda a sua coleção. Incorruptível, Stenio venceu todas as diversidades para manter seu estilo de vida firme e forte.

Quem quiser visitar a Banca do Guerrinha, pode comparecer à R. Ática, 42 – Campo Belo, São Paulo – SP. E se você acha que não existe website do estabelecimento, se engana de maneira vigorosa. Os jovens zasalhas altamente recomendam uma visita a este verdadeiro museu de história contemporânea, tanto pelo maior acervo de revista Playboy do mundo, quanto pela simpatia e carisma que são peculiares a Raimundo Stenio Silva Sampaio “Guerrinha”. E para os mais bon vivants que queiram aproveitar o fato da rede de materiais de construção Nicom ser tão próxima, Zaso Corp. não deixa de recomendar também a compra de um assento sanitário da mais fina estirpe, a fim de harmonizar com a aquisição de sua raríssima revista Playboy, um combo que trará enorme quantidade de alegria e qualidade de vida para você e sua família.

 

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