Fotos: LEANDRO FURINI | Texto: JOE BORGES | PRODUÇÃO: DANIEL KUBALACK
Numa era longínqua em que humanos primatóides duelavam por alimento, fogo, sexo, abrigo e todas as alternativas anteriores ao mesmo tempo, alguns indivíduos passaram a se declarar donos de uma série de cousas. Obviamente, essa primeira noção de propriedade não seria nada aceita por outros semelhantes, o que geraria também uma cobiça em relação a essas recém-tomadas posses. Esse impasse era resolvido de duas formas: violência e comércio. Quando não estavam porrando-se com entusiasmo, estes seres resolviam negociar trocas uns com os outros de acordo com os seus interesses. Nascia ali o escambo, que seria evoluído de maneira significativa com a criação do dinheiro. Rapidamente, dentro das limitações de linguagem da primitiva espécie, todo um apelo emocional e persuasão passaram a ser usados para convencer outros indivíduos a concretizar estes negócios. Nascia ali a publicidade. Centenas de milhares de anos se passaram até o ser humano chegar aos anos 80 do século XX. Nesse meio tempo, enormes pedaços de terra se separaram para formar continentes e, consequentemente, um enorme país banhado por uma cacetada de oceano e cachaça, o Brasil. Neste árduo caminho, as técnicas persuasivas de apelo emocional e de criação de necessidades chegaram a níveis alarmantes, se embrenhando nas mais abissais ruelas da mente humana e tendo acesso a instintos de consumo e desejo por status que, ao longo de milhares de anos, foram implantados numa sociedade mercantilista. Potencializando de maneira federal essa rede de influência consumista, reinava, e ainda reina, a propaganda televisiva. Além de sintetizadores, ombreiras, cigarros de chocolate ao leite, loucas madeixas, tubaína, fita cassete e muito róque nacional, os anos 80 agraciaram o povo brasileiro com um icônico comercial televisivo que jamais sairia do inconsciente coletivo do país.
Em 1987, a notória agência de incitação ao consumo W/GGK, que mais tarde viria a se chamar W/Brasil, encabeçada pelo lendário publicitário e ex-sequestrado Washington Olivetto, foi responsável pela criação do comercial de televisão “Meu Primeiro Sutiã”, para a marca de lingeries Valisere. Envolvendo poesia, infância, esportes, aventura, auto-conhecimento, garra, força e outros adjetivos que fazem o espectador afundar a bunda com força no sofá, o comercial gira em torno do momento de emoção que uma adolescente de 11 anos vive ao ganhar seu primeiro sutiã, marcando a sua transição para a adolescência e dando início assim ao processo ocidental de tornar-se mulher, tudo envolvido num contexto deveras poético e com floreios artísticos de fina estirpe. Depois de ganhar uma série de prêmios importantes por todo o mundo e cravar suas garras no inconsciente coletivo brasileiro, levando a marca de lingeries a um status de fetiche, o comercial acabou também por implantar a pequena garota protagonista de maneira irreversível nos holofotes televisivos. Seu nome? Patricia Lucchesi. Mas o que a entidade Zaso Corp. tem a ver com tudo isso? Acalme-se, me dê a mão, usufrua da mais cremosa seleção de doces valsas da história da música, prepare um drink bem avolumado e acomode-se da maneira mais confortável possível.
Zaso Corp. possui um fascínio bastante específico por saber por onde andam celebridades e/ou virais que não mais habitam os holofotes de outrora. Com esta curiosidade aflorada, resolveu ir atrás de Patricia para saber o que anda fazendo a adolescente mais famosa da história da publicidade televisiva brasileira. Estaria bem? Estaria sã e salva? Era uma pergunta que pairava no ar. Sem grandes problemas, o produtor Daniel Kubalack entrou em contato com a atriz, que ficou bastante empolgada em trocar uma palavrinha com os correspondentes zásicos.
Em nublado sábado, os zasalhas Jonas, Leandro e Daniel se reuniram para se encontrar com a entrevistada. O comboio partiu então em direção ao ricaço bairro do Panamby, onde a protagonista reside com os pais. Ao chegarem aos entornos do Parque Burle Marx, os zasalhas se depararam com grandes condomínios cercados por muito verde. Ao pé de uma grande ladeira estava o prédio em que Patricia residia. Após se identificarem na parruda portaria, os três correspondentes foram autorizados a adentrar o local. Patricia morava no décimo oitavo andar, foi uma verdadeira viagem de elevador até o seu recinto. Ao tocarem a campainha, foram prontamente atendidos por uma simpática empregada da casa, trajando uniforme e tudo. Era Eugênia. Cordialmente, lhes ofereceu café e pediu para que aguardassem alguns instantes enquanto Patricia se preparava. Os zasalhas então se sentaram, timidamente, no sofá da sala de estar. A casa era realmente muito abastada, recheada de fotos de familia, decoração de valor inestimável, que misturava o clássico ao moderno, e uma grande varanda com algumas plantas e aparelhos de ginástica. Eugenia voltou em instantes lhes trazendo diversos acepipes, água potável e uma jarra de café. Jonas, conhecido por ser faminto, já chegou arrepiando os quitutes. Alguns minutos iam se passando e nada de Patricia, a expectativa ia se tornando enorme, sobretudo em Leandro, que passava por momento delicado de vontade de defecar. Enfim, o grande momento chegara, Patricia surgiu na sala de estar. Bastante casual e bem humorada, recebeu os zasalhas com muita simpatia, pergunta-lhes onde seria o melhor local para que a entrevista acontecesse. Patricia impressionava pela presença. Portando calças jeans, uma camiseta amarela estralante com uma estampa de borboleta e um sorriso hipnotizante, a anfitriã tinha uma personalidade expansiva e cativante, aparentando ser muito mais nova do que sua verdadeira idade. Ao mesmo tempo em que decidiam onde consumar a entrevista, um vento de proporções homéricas vazava pelas fechadas janelas do apartamento. Algumas plantas que estavam na varanda quase eram arrancadas. Devidamente acomodados e já bastante à vontade, em um outro canto da grande sala, formado por um sofá, três poltronas e uma mesinha de centro, chegara o momento de iniciar a conversa.

Nascida em São Paulo há quarenta e um anos atrás, Patricia Lucchesi começara cedo sua carreira como atriz, mais precisamente aos oito anos de idade. Tendo participado de diversos comerciais de tevê ao longa da carreira, chegou também a galgar espaço em palcos, filmes e novelas. À época, conciliava estudos e trabalhos, sempre com o apoio de sua família, que acreditava em seu potencial. Ainda jovem, estudara teatro na Fabrica São Paulo, tendo aula com grandes nomes como a polêmica e renomada preparadora de elenco Fatima Toledo. Todo esse preparo fez com que fizesse parte de peças como contos de Tenence Williams e O Estranho Caminho de Santiago, história vivida por ela mesma e escrita/dirigida por seu falecido ex-marido, o diretor e dramaturgo Paulo Trevisan. No cinema, brilhou muito em filmes como O Casamento dos Trapalhões, enquanto no universo das novelas teve destaque em obras como a global Sandy & Junior. Porém, o que catapultou-a realmente foi a publicidade. Sua carreira no meio foi relativamente vasta, tendo cedido sua imagem para grandes nomes como Faber Castell e a própria Rede Globo de Televisão. Além dos trabalhos envolvendo atuação, a entrevistada chegou até mesmo a estampar a capa da revista Playboy de 1994. Patricia, apesar de não possuir uma realização favorita, confirmou o fato de que todos estes trabalhos de repercussão nacional, e quiçá mundial, acabaram sendo fruto de sua participação no lendário comercial da Valisere.
No início de sua carreira, ainda criança, ingressara na agência de modelos Pritt que, segundo a entrevistada, era uma das mais famosas à época. Foi lá que chegara ao ponto mais alto de sua carreira. Inicialmente, a proposta para o a propaganda da Valisere era utilizar o estilista Clodovil Hernandes, mantendo uma linha de propagandas que já havia sido feita dez anos atrás pela empresa. Sagazmente, o cabeça-mór da agência de publicidade W/GGK, Washington Olivetto, afim de rejuvenscer a marca e trazer mais ternura para a mesma, resolveu seguir outra linha de pensamento, trazendo um roteiro mais simpático e digerível, agora com a personagem principal sendo a jovem adolescente. A produtora Espiral Filmes, contratada por Washington para ser responsável pelo comercial, entrou em contato com a dona da Pritt para uma indicação de casting. A responsável olhou bem para Patricia e achou que ela seria uma ótima opção para interpretar a adolescente sonhadora. Com o aval dos pais, nossa heroína foi indicada e, consequentemente, escolhida para o papel, se tornando, dentre as muitas opções que o diretor Julio Xavier possuía, a predileta imediata. O filme se passou em dois árduos dias de gravação, na cidade de São Paulo, nos quais Patricia afirma ter se divertido muito. A entrevistada conta que o diretor foi extremamente atencioso com ela, deixando-a o mais confortável possível. Dentre as curiosidades do acontecimento, Patricia contou que a apresentadora Eliana fez parte do comercial, para a confusão mental dos zasalhas, mais precisamente em cena filmada no vestiário. A equipe Zaso Corp. tentou identificar quem seria Eliana dentre as várias garotas da cena, porém, não obteve sucesso. Patricia, ao relatar a gravação para os zasóides, lhes confidenciou o momento de maior emoção durante o processo de filmagem do comercial. No dia em que foi feita a cena do quarto, em que a adolescente abre a caixa de presentes, o diretor pediu para que Patricia pensasse na coisa que ela mais gostaria de ganhar e visualize isso como sendo o sutiã. Depois de pensar bem no assunto, a atriz surpreendeu-lhe dizendo que gostaria de ganhar uma caixinha de música. Segundo a entrevistada, Julio achou que ela fosse dizer algo muito mais extraordinário. Algum tempo depois, quando o comercial já havia sido finalizado, Xavier resolveu fazer uma surpresa para Patricia, dando-lhe de presente a tão requisitada caixinha de música. Patricia não só ficou deveras agradecida como guardou o presente até os dias atuais, fazendo questão de mostrá-lo para os zasalhas. Patricia manteve uma relação excelente com todos os envolvidos na gravação do comercial da Valisere, afirmando ainda ter contato inclusive com Eliana. Além disso, a protagonista afirmou ser grande entusiasta das peças da marca, desde aquela época. Em momento de epifania, ocorreu à Zaso Corp. que talvez Patricia Godoy, a lendária voz da chamada a cobrar e protagonista de matéria zasáica, tivesse feito a locução do comercial, proferindo a icônica frase “o primeiro Valisere a gente nunca esquece”. A atriz não soube responder a questão levantada, deixando a hipótese no ar.

Ainda durante o assunto relacionado à propaganda televisiva, os zasalhas levantaram a bola de que muito provavelmente o comercial hoje em dia sequer fosse ao ar, por conta de uma mudança drástica no que é o politicamente correto dentro dos meios de comunicação. Por conter cenas de nudez infantil, apesar de leves, e de trazer uma insinuação de sexualização feminina adolescente, a aceitação do público poderia vir a ser muito negativa, ao contrário da época em que foi veiculado, sobretudo com o advento das redes sociais e com a facilitação da propagação da informação e opinião alheia. Patricia concordou plenamente com o fato de que a publicidade mudou de maneira forte, sobretudo por conta da ascensão de novas mídias. Porém, considera que a propaganda tenha uma mensagem positiva e que este tipo de coisa deve fazer parte da vida das pessoas. Ainda dentro do contexto, acrescentou que foi quebrado um tabu e que esse fato enaltece mais ainda a importância do comercial de maneira atemporal. Ao seu ver, não há sexualização alguma, apenas uma demonstração de uma fase da vida pela qual toda garota passa. Para Patricia, a publicidade tem mais do que um papel de incitação ao consumo, mas também informativo, como ela considera o caso desta propaganda. Neste mesmo gancho, Zaso Corp. perguntou qual a opinião dela acerca da ascensão da mentalidade feminista e sobre o seu importante papel como agente de mudança dentro da sociedade. A eterna garota do comercial disse que acha importante que as mulheres estejam galgando seu espaço de maneira mais justa na sociedade. Em relação às muitas críticas que a ideologia feminista faz à hipersexualização e objetificação da mulher, afirmou que acha completamente natural que a mulher tenha um lado sexual e acredita que não se deve perder isto. Porém, é evidente que a mulher é muito mais do que um corpo e, independente de uma atração sexual latente ou sexualização, não pode de maneira alguma ser reduzida a isso. Fazendo um paralelo com o comercial, afirmou, por fim, que independente da época ou momento pelo qual passamos, o seio feminino continuara a ser um símbolo importante sobretudo relacionado à fertilidade e amamentação, transcendendo o lado sexual. Palavras da mesma. Os assuntos com Patricia iam oscilando entre momentos de seriedade e descontração com a mesma intensidade.


Enquanto Jonas gravava a conversa com um aparelho smartphone em uma mão, segurava um maltrapilho caderninho contendo perguntas definidas para a entrevista na outra. Dono de uma coordenação invejável, o correspondente teve um lapso de problemas técnicos, não conseguindo virar a página do caderno de maneira eficaz, o que fez com que este caísse no chão aberto ao pé de Patricia. Durante cerca de cinco segundos, o caderno ficou virado para cima, expondo duas páginas de conteúdo absolutamente obsceno. A situação consistia em ilustrações fálicas de dar piripaque na vó, feitas a próprio punho pelos três zasalhas, e um desenho fantasticamente precário feito pelo apreciador de álcool e produtor Daniel Kubalack, contendo uma figura semi-nua com uma espécie de capacete de rato, regata, colar de crucifixo e que muito se assemelha ao apresentador e pessoa física Gilberto Barros. As páginas estavam ali, estendidas ao chão quase que emitindo um som agudo. Com um grau elevado de pane mental, Jonas abaixou para pegar o caderno, em meio a uma mulamba desbaratinada de assunto, que envolvia debilitada risada e algum comentário sobre a pergunta que estava sendo feita anteriormente. Apesar do silencioso acesso de riso de Leandro, que fez com que sua face atingisse uma tonalidade avermelhada preocupante, a entrevista prosseguiu. Patricia manteve sua invejável postura e de maneira muito bem humorada disfarçou o ocorrido, como se nada tivesse acontecido. Por sorte, este momento maravilhosamente lamentável não comprometeu o clima da conversa, foi apenas uma interferência no sinal. Ninguém se feriu.

Voltando à programação normal, Patricia afirmou ter sido mãe muito jovem, possuindo um filho que atualmente tem 23 anos de idade. Matheus foi diagnosticado ainda cedo com autismo, o que fez com que a anfitriã se afastasse dos palcos e gravações para cuidar dele. A condição do filho fez com que Patricia fosse estudar psicologia, tendo cursado cinco anos de faculdade e se formando pela UNIP. Segundo ela, o estudo não só lhe fez lidar muito melhor com a situação do filho como lhe tornou uma pessoa mais compreensível com o mundo à sua volta. Atualmente, Patricia trabalha no ramo dos recursos humanos, utilizando na prática o que aprendeu com seus anos de interesse e estudo psico-analítico. Depois do falecimento de seu marido, Patricia veio com seu filho para a casa de seus pais, onde está instalada desde 2014. Segundo ela, tudo está sob controle, Matheus tem uma rotina pré-estabelecida e está com a saúde em dia. A maturidade e esclarecimento que Patricia ostentava ao falar no assunto impressionou bastante os zasalhas.
Apesar das responsabilidades que a vida lhe impôs muito cedo, a entrevistada também preza pela diversão, saúde e lazer de maneira efusiva. Natureba, como ela mesma se denomina, Patricia é altamente viciada em fazer exercícios, praticando-os todos os dias, fato que pode ser notado claramente por seu físico. Apesar de não consumir o famigerado álcool, a psicóloga não nega uma saída com os amigos, afirmando que considera a vida noturna paulistana muito atrativa. Seu lugar favorito para tomar um suco com os amigos é a Vila Madalena, mais precisamente no bar Astor. Quando o assunto é alimentação, afirma preferir carnes naturais ao invés de carnes fortes. Apreciadora de comida japonesa, de maneira alguma consome qualquer tipo de fritura, apesar de confidenciar que quando vê uma batata frita dando sopa sente aquela coceira na palma da mão. Saúde é coisa séria para Patricia. E para acompanhar aquela refeição saudável de dar gosto, nada como belas canções. Em se tratando de música, Patricia afirmou ser bastante eclética, dando destaque para a MPB, citando Tom Jobim e Caetano Veloso. Ao mesmo tempo, também disse gostar de música adolescente. O róque nacional também apetece-a muito.
Para finalizar a excelente e aconchegante conversa, Zaso Corp. não poderia deixar de submeter Patricia a um delirante e breve questionário completamente aleatório e dadaista. A mesma não só respondeu os jovens aleatóides como lidou com muito bom humor e jogo de cintura com a situação. Patricia vinha cativando cada vez mais os zasalhas. Se pudesse escolher entre um carro conversível ou um com teto, Patricia afirmou que preferia a opção fechada, apesar de afirmar que não negaria a primeira alternativa se lhe oferecessem. Ainda em se tratando de automóveis, disse possuir um, apesar de não utilizá-lo com muita frequência. No embalo da temática transportes, a entrevistada confidenciou que sabe nadar, o suficiente para não falecer em águas turbulentas. Acha Patricia Pillar uma atriz muito garbosa, enquanto no âmbito masculino citou Marlon Brando. Patricia tem a mania de lavar as mãos quando acorda, faz muito tempo que não anda de bicicleta e há duas noites atrás sonhara que estava passando o mesmo lápis de contorno de boca que perdera há alguns dias atrás. Patricia diz que tem medos clássicos de mulher, palavras da mesma, como de baratas por exemplo. Porém, estes medos diminuíram gradativamente ao longo de muitos anos, ou seja, foi se tornando destemida. Amante de um bom café, afirmou acreditar mais ou menos em extraterrestres, dizendo que acha que eles existem, porém, não acha que vai topar com algum deles no meio da rua. Já quando o papo é ditado popular, soltou logo a bomba, parafraseando o lendário velho doidalhaço Chacrinha com a frase “quem não se comunica se estrumbica”.

Com o fim da tarde se aproximando e os alucinantes ventos tomando proporções cada vez maiores, chegava o momento de partir. Patricia mostrara-se uma pessoa carismática e cativante, evidenciando uma versatilidade para lidar com diversos assuntos que apenas uma atriz de seu calibre poderia ter. Apesar das dificuldades pela qual passou, como a morte do marido e a condição de autismo do filho, seu senso de re-invenção, como no interesse em estudar psicologia para lidar melhor com as situações, foram de grã-valia para os jovens zasalhas, que viram grande nobreza em sua atitude e visão de mundo. Muito agradecidos pela hospitalidade, os jovens se despediram, descendo novamente dezoito andares de elevador em direção à rua, que já ia sendo besuntada em fim de tarde. Satisfeitos e de curiosidade devidamente saciada, só lhes restava erguer a cabeça e seguir em frente para a próxima empreitada. É com grau de sensacionalismo e exclusividade que Zaso Corp. pede para que os internautas fiquem atentos para uma possível volta triunfal de Patricia Lucchesi aos holofotes que lhe consagraram. Se isso se concretizará ou não, fica no ar, enquanto o Zasomóvel acelera sem receio e desaparece no vasto horizonte.
Foda!
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Nunca mais vi aquela linda campanha do autoexame preventivo do câncer de mama,protagonizado pela “Pati”!Cadê o vídeo?
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